A estranha moralidade da “cunha”

A estranha moralidade da “cunha”
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O estudo é da Fundação Francisco Manuel dos Santos e foi noticiado no Jornal de Negócios. Tenho cada vez menos esperança num país onde a cunha não é vista como obstáculo à valorização do mérito, mas como algo determinante para a mobilidade social. É imoral e pequenino este pensamento: deita por terra qualquer miragem de meritocracia ou liberalismo económico. O Estado devia intervir para corrigir estes desequilíbrios, mas sabemos que é dentro do próprio sistema burocrático que está a raíz do mal.O tráfico de influências é claramente corrupção e uma das razões para esta tolerância tacanha está na permissividade da justiça perante este flagelo. Sabemos que sem justiça nunca haverá paz, mas também é verdade que uma sociedade sem valores nunca poderá ter uma economia forte. Pior ainda, um país assim não tem futuro.

1 Comment

  1. Depende da personagem, que está praticando atos ilícitos, será eliminado na forma da lei.

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